Layla do Vale em "O poder do bom gosto"

Hoje é dia de criticar os outros (e não é brincadeira).


Na última aula foi proposto fazer uma resenha crítica de algumas das fotos tiradas no trabalho Objeto II - composições Luz e Sombra, sendo a critica a ser feita do slide anterior ao meu e um da minha escolha.
Os trabalhos escolhidos foram os da Layla do Vale Faria e os do Delcinir Gomes Ribeiro.

Coincidentemente eu já tinha em mente o comentário sobre o da Layla, então ela estaria envolvida de qualquer jeito no meu blog, sobre o do Delcinir comentarei mais abaixo.

Obs: A crítica aqui apresentada será postada no comentário do post da própria criadora, dessa forma esse trecho terá um tom mais dialogal.

.Sobre Layla

Cara Layla, gostaria de dizer que não é nada pessoal, mas seria mentira. Eu tenho muita coisa para falar sobre suas imagens então saiba que será um texto longo, mas verdadeiro.

Como forma de esquematizar a escrita e deixar ela mais concisa a crítica terá essa estrutura: Comentários gerais e primeiras impressões, análise das imagens comentando o que eu gostei, análise comentando o que eu não gostei e por comentário sobre a disposição das imagens no slide.

Eu poderia começar essa crítica dizendo que as fotografias dela são muito bonitas, vocês que viram as fotos concordariam, apertaríamos as mãos e ficaria elas por elas. Isso não será feito aqui, mas do que a beleza estética pura e simples, a imagem tem um grande esforço e uma grande qualidade técnica, ou seja, as imagens foram bem montadas e bem tiradas. Além disso, a "temática" por trás das fotos é também de grande agrado pessoal e difere as fotografias das outras feitas pelos colegas.

Percebe-se em primeira análise que o desfoque é algo presente nas três fotos, mas ao invés se ser um ponto negativo esse ponto é muito positivo, pois além de ajudar na composição, ele dá um tom onírico, presente nessas fotos. Vê-se logo de cara que o surrealismo é uma temática aqui e serve de guia, já que, exceto pela da "flor", não se sabe ao certo o que são às imagens, o que prende a atenção e dá um tom misterioso. A imagem está muito bem balanceada, mostrando como existe um domínio não tendo muitos pontos vazios ou muito carregados. Além do mais existe um jogo de profundidade, veja a primeira e a segunda imagem, como objetos que parecem chapado na imagem dão uma ideia de que o objeto se estende.

Agora entrando nas partes negativas que não são muitas, percebe-se que apesar de um grande domínio do preto e branco a última imagem teve um problema de tonalidade, no qual tiveram partes que não podem ser vistas plenamente na imagem, ficando estourado branco. Ademais, percebe-se que na segunda imagem, a parte de cima apresenta um vazio que não pode ser 

percebida na parte de baixo da imagem, o que acaba por comprometer o centro da imagem.

Por último comentarei sobre a disposição das fotos no slide, elas não possuem nenhuma comunicação direta entre si, estando simplesmente alinhadas. Porém, o tema surrealista é algo presente nas três imagens, o que gera uma comunicação entre ela. Assim, gerando uma boa composição entre si.

Portanto, gostaria de deixar minhas considerações finais de que mesmo que não seja as imagens mais técnicas do mundo, elas possuem uma boa comunicação entre si e são muito belas.
Minha reflexão final é: às vezes, mesmo sem todo o rigor técnico e a teoria, o bom gosto consegue ultrapassar certo defeitos. 









.Sobre Delcinir






As imagens em preto e branco feitas de papel possuem uma grande personalidade devido às tiras claramente perceptíveis. Elas transmitem uma sensação curiosa, que nos instiga a analisar a imagem por mais tempo, como se fosse um mistério a ser resolvido. Além disso, o branco permite que a atenção seja direcionada para outros elementos, como texturas e sombras, tornando a imagem mais intrigante e complexa. No entanto, em algumas dela tem se muitos elementos na tela, prejudicando a composição e dissipando parte da atenção conquistada. Se eu fosse dizer algo que me incomodou, diria que tem mais elementos do que o necessário. Minha reflexão final é: às vezes, menos é mais.

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