Emancipação humana, Karl Marx e ChatGPT

 Hoje é dia de julgar os outros (ironia)

 Na última aula de PRJ foi proposta a leitura do texto Animação Cultural, do escritor Vilém Flusser, e, logo após, um parágrafo analisando o texto lido e comentar na frente da sala. Foi uma recepção inesperada, até porque eram 7 e 40 da manhã, mas eu amo surpresas então tava tudo bem.

 No final da aula foi requisitado que fosse postado o texto no blog com comentários sobre o meu texto e sobre o texto dos colegas, então assim será feito. Primeiramente trasncreverei o meu texto e logo após comentarei sobre ele. 




 "Percebe-se logo de início que o texto é uma clara alusão ao Manifesto Comunista, no qual os objetos nesse texto seriam os revolucionários de nossa época. Isso possuiu relevância, pois o texto faz uma crítica à humanidade por meio desse ponto de vista, começando com uma análise crítica da história da humanidade no ocidente, passando por uma análise das relações da humanidade com os objetos e por fim chegando num 'plano de ação', no qual os objetos se emacipariam da humanidade. Essa estrutura, obviamente,é uma forma de criticar a humanidade, sobretudo, o ocidente, por suas relações com os objetos e sua dependência, mas também sua relação consigo mesmo, uma vez que o ser humano possui uma dualidade animal-objeto que muitas vezes é suprimir esse lado animal. A ideia de dependência humana e a ideia dessa dualidade (representada muitas vezes por razão versus emoção) está muito presente na atualidade , já que nós, humanidade, já não conseguimos viver sem os objetos como celulares, lâmpadas, geladeiras e carros e na esfera da emoção versus razão na eterna luta para sermos sempre racionais ou objetivos, quando uma parte crucial da humanidade envolve a emoção, que não consegue ser totalmente reprimida e acaba voltando em problemas"

P.S: O texto está na integra, então perdoem os erros de coesão e de português, eram 8 da manhã.

Sobre o meu texto, se eu estivessem refazendo ele, muito provavelmente eu comentaria sobre a parte da cultura que é destacada no texto. A ideia que a supressão da cultura é uma forma de subjulgar a humanidade é um ponto de vista que eu concordo, uma vez que a cultura pode ser vista como a forma do homem se manifestar na sociedade e suprimir isso é uma forma de se atacar a humanidade. Com a globalização e a massaficação da cultura, vemos uma deteriorização da identidade de cada cultura e, por consequência, das pessoas nela inserida. Eu diria que esse é um ponto crucial quando pensamos no futuro da humanidade, já que as máquinas e inteligências artificiais tem ganhado cada vez mais espaço e se questiona se elas serão parte da nossa cultura ou se eles acabarão com ela.

Por falar em inteligências artificiais, vamos para os comentários sobre os textos dos meus colegas. Os comentários serão mais gerais, não pontuando ninguém específico, mas sim das impressões que uma quantidade de pessoas chegou, como as inteligências aritificiais. 
Apesar do texto base ter sido escrito antes mesmo da internet ser popular, relacionar o texto com as IAs é muito coerente, uma vez que se levanta a discussão de até onde a tecnologia é capaz de ir, discutindo sobre a substituição dos seres humanos por máquinas e dos limites éticos da tecnologia. Diversas obras ficcionais discutiram isso ao longo das últimas décadas, sendo minhas favoritas o filme Blade Runner e o jogo Detroid Become Human. O Chat GPT, umas das inteligências artificiaismais famosas da atualidade, hoje é capaz de realizar pesquisa e emular conversas, mas será se um dia ele será capaz de pensar? De ter uma consciência? Seria a consciência algo possível de ser criada? Esses questionamentos são muito interessantes e cada vez mais atuais. 

Essas foram as pontuações que eu achei mais interessantes sobre o texto e a atividade, espero que tenho gostado das minhas reflexões. Desejo uma boa noite a todas as pessoas (e talvez máquinas) que estão lendo esse texto. 

Até breve.

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